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Parque da Juventude dá vida nova ao Carandiru

Em meio ao parque da Juventude, ao lado do metrô Carandiru, ruínas de uma muralha preservada ainda lembram a existência do presídio que já abrigou mais de 8.000 homens.

Famoso pelo massacre que deixou 111 mortos em 1992, a Casa de Detenção de São Paulo, o Carandiru, veio abaixo em dezembro de 2002, dando lugar ao parque um ano depois.

O nome do novo espaço parece ter sido bem escolhido. Com várias quadras de esporte, além de pistas de skate, o lugar é frequentado por jovens que vivem e estudam na região.

José Francisco dos Santos, o Chiquinho da Detenção, 70, trabalhou por mais de 20 anos no Carandiru.

Para ele, o fim do presídio trouxe alívio para os moradores. "As rebeliões e as fugas deixavam todos apreensivos. O bairro mudou com o parque."

De fato, o comércio do entorno se transformou nos últimos anos. Bares e restaurantes que atendiam aos funcionários do presídio hoje são quase inexistentes.

Márcia Roja, 50, trabalha em uma das várias lojas de produtos de bebê da avenida Zaki Narchi. Ela conta que não gostava de esperar o ônibus na estação Carandiru. "A energia era muito ruim naquela época."

O parque abriga a Biblioteca São Paulo desde 2010 e dois pavilhões do antigo presídio foram adaptados para abrigar duas Etecs (escolas técnicas).

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