Lá onde eu moro: veja relatos de quem vive no Itaim Bibi
Moradores ilustres do Itaim Bibi (zona oeste) contam como é a vida na região.
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Walter Fontana, 60, empresário
Gosto de passear todos os dias no parque do Povo
Eu morei a vida inteira no Jardim Tramontana, perto da ponte do Morumbi. Saí de lá em 2009 após um episódio de violência no bairro.
Mudei com a família para o Itaim. Estou muito feliz aqui. O bairro é daqueles em que você pode andar a pé com segurança. Vou caminhando para o trabalho, na Vila Olímpia. Quase todos os dias passeio no Parque do Povo, que fica ao lado da minha casa.
Gosto de participar da vida da comunidade. Há uma diversidade de serviços tanto para os moradores quanto para quem trabalha por aqui.
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Daniel Satti, 42, ator
A vida noturna é interessante, tem muitos bares
Bruno Poletti/Folhapress | ||
O ator Daniel Satti |
Moro no Itaim Bibi há quase um ano. Escolhi o bairro porque sabia que era uma região com diferentes opções.
A vida noturna é interessante. Acho sensacional a quantidade de restaurantes e bares. Também sempre aproveito para dar um pulo no parque do Povo e no Ibirapuera, que ficam perto de casa.
Ao mesmo tempo, o Itaim tem uma cara de bairro antigo, onde você passeia com seus cachorros. Aqui, a gente nem percebe a loucura que é a cidade São Paulo. Ainda não é uma região poluída pelos arranha-céus.
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Adriana Lira, 44, doceira
O Itaim é agitado e moderno na medida certa
Arquivo Pessoal | ||
A doceira Adriana Lira |
Meu marido e eu temos um apartamento no Itaim Bibi há sete anos. Sou de Goiânia e tenho uma referência rural forte, a natureza faz falta.
O bairro tem uma gastronomia excelente e diversificada. Há cafés, cinema e bons supermercados. A gente se resolve, e bem.
O trânsito é o aspecto negativo e só tem piorado. Contudo, adoro viver no Itaim. É um lugar moderno e agitado na medida certa.
Tem vida, alegria. Pela manhã ainda é possível ouvir passarinhos cantando. Da minha janela, vejo o horizonte da metrópole.
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Alê Jordão, 41, designer
Os melhores restaurantes da cidade estão aqui
Já morei no Itaim na década de 1990. Tive meu primeiro estúdio no bairro e voltei em 2014, após um hiato de 15 anos. O lugar continua com a mesma vocação: você faz tudo a pé, sem problemas.
Aqui tem comércio desenvolvido e os melhores restaurantes da cidade, tanto para almoçar como para sair com amigos e clientes à noite, principalmente.
Almoço no restaurante Brodo e janto no velho e bom Nagayama. É lei. As lojas das ruas João Cachoeira e da Clodomiro Amazonas se destacam pela praticidade.
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Dinho Ouro Preto, 51, músico
O bairro é calmo, resolvo tudo a pé ou de bicicleta
Marcus Leoni/Folhapress | ||
O músico Dinho Ouro Preto |
Moro há 13 anos no Itaim. Minha mulher e eu morávamos no Sumarezinho (zona oeste). Escolhemos o bairro quando ela estava grávida do nosso terceiro filho.
Precisávamos de um lugar que tivesse muitos serviços, acesso fácil a hospitais e, ao mesmo tempo, contato com a natureza. O Itaim supriu tudo isso. Aqui, eu resolvo todas as demandas a pé e também de bicicleta.
É muito tranquilo o bairro, ouço pássaros cantando, ando de skate, gosto muito dos parques da região e da diversidade gastronômica.