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Zona sul de Ribeirão Preto atrai morador com shoppings e parques

Silva Junior/Folhapress
Área de lazer do condomínio Les Alpes Bellevue, em Ribeirão Preto
Área de lazer do condomínio Les Alpes Bellevue, em Ribeirão Preto

De típica área de classe média a região de alto padrão: em pouco mais dez anos, a zona sul de Ribeirão Preto se transformou e ganhou status. Hoje, a área atrai novos moradores e investidores.

"É possível fazer tudo na zona sul e encontrar produtos de luxo", diz a empresária Letícia Ramos, 45.

A valorização foi impulsionada pela construção dos primeiros prédios da avenida Professor João Fiúsa. Mas se explica também pelo fato de a região concentrar dois dos quatro shoppings da cidade (Ribeirão Shopping e Iguatemi), além de academias, galerias, restaurantes e concessionárias de importados.

É ali também que o esporte e o lazer ganham espaço a céu aberto: grupos de corrida e atletas amadores enchem a praça Matheus Nader Nemer, conhecida como "praça da bicicleta". À noite, concentra vários food trucks.

A empresária paulistana Daniella Herrera, 36, se mudou para Ribeirão há quatro anos e optou pelo bairro Jardim Botânico, na zona sul. Em frente ao apartamento, de 135 metros quadrados, está o parque Luis Carlos Raya, uma das principais áreas verdes da cidade. "O preço que pagamos equivale ao de um dormitório na capital", diz.

Silva Junior/Folhapress
Áreas comuns do edifício Edimburgo, da incorporadora Chemin, em Ribeirão Preto
Áreas comuns do edifício Edimburgo, da incorporadora Chemin, em Ribeirão Preto

INVESTIMENTOS

O morador típico da zona sul se enquadra nas classes A e B, tem de 25 a 50 anos e é de Ribeirão e cidades vizinhas, de acordo com Thiago Faraco, diretor de marketing e incorporação da Bild Empreendimentos Imobiliários.

A zona sul tem o metro quadrado mais caro da cidade (chega a R$ 8,8 mil) e é a região que mais recebe novos investimentos do setor imobiliário -de 85 empreendimentos novos com imóveis à venda em toda a cidade, 48 são na zona sul, de acordo com números da consultoria Geoimovel.

É lá que estão os empreendimentos de alto padrão da cidade, com preços superiores a R$ 700 mil. Mas na região também há edifícios voltados para as classes B e C.

A incorporadora MRV, por exemplo, tem unidades que podem ser financiadas pelo Minha Casa Minha Vida, como as do Mirante Sul Resort Condomínio, de até 53 m².

Para Flávio Carneiro, diretor de captação da imobiliária Fortes Guimarães, há uma tendência na procura de apartamentos de até dois quartos, sobretudo entre recém-casados e universitários. "Os estudantes estão buscando privacidade", diz.

Com previsão de entrega em agosto de 2018, o Edifício Verona, da Construcastro, tem esse perfil: com um dormitório em 58 m², fica perto de shoppings e universidade e custa a partir de R$ 105 mil.

Segundo Luciano Nakabashi, professor de economia da USP, campus de Ribeirão Preto, o maior volume de vendas neste ano envolve unidades com até 70 m².

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